quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER E OS DIREITOS HUMANOS

A Declaração sobre a eliminação da violência contra a mulher adotada pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 1993 define a violência de gênero como: “Qualquer ato de violência baseado na diferença de gênero, que resulte em sofrimentos e danos físicos, sexuais e psicológicos da mulher; inclusive ameças de tais atos, coerção e privação da liberdade seja na vida pública ou privada".

Nesse sentido, Violência contra a mulher é um sério problema de saúde pública, assim como uma violação dos direitos humanos. A violência de Gênero é a violência exercida pelo homem contra a mulher, por considerá-la inferior. Ao contrário do que muitos imaginam a violência contra a mulher não se resume apenas na violência física, mas também a violência sexual, psicológica e emocional, patrimonial e econômica Constitui, acima de tudo, uma violação da dignidade , dos direitos e da saúde física e mental das mulheres e que não se revela apenas em determinados ambientes culturais ou econômicos, mas em todos os ambientes sociais.

Existem vários tipos de armas utilizadas na violência contra a mulher, como: a lesão corporal, que é a agressão física, como socos, pontapés, bofetões, entre outros; o estupro ou violência carnal, sendo todo atentado contra o pudor de pessoa de outro sexo, por meio de força física, ou grave ameaça, com a intenção de satisfazer nela desejos lascivos, ou atos de luxúria; ameaça de morte ou qualquer outro mal, feitas por gestos, palavras ou por escrito; abandono material, quando o homem, não reconhece a paternidade, obrigando assim a mulher, entrar com uma ação de investigação de paternidade, para poder receber pensão alimentícia.

Mas nem todos deixam marcas físicas, como as ofensas verbais e morais, que causam dores, que superam a dor física. Humilhações, torturas, abandono, etc, são considerados pequenos assassinatos diários, difíceis de superar e praticamente impossíveis de prevenir, fazendo com que as mulheres percam a referencia de cidadania.

A violência contra a mulher, não esta restrita a certo meio, não escolhendo raça, idade ou condição social. A grande diferença é que entre as pessoas de maior poder financeiro, as mulheres, acabam se calando contra a violência recebida por elas, talvez por medo, vergonha ou até mesmo por dependência financeira

Toda a mulher violentada física ou moralmente, deve ter a coragem para denunciar o agressor, pois agindo assim ela esta se protegendo contra futuras agressões, e serve como exemplo para outras mulheres, pois enquanto houver a ocultação do crime sofrido, não vamos encontrar soluções para o problema

domingo, 20 de junho de 2010

A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA EM PRIMEIRO LUGAR

A defesa da vida, da liberdade e da dignidade é mais importante que o Poder. Dar comida ou dinheiro a um pobre poderá ajudá-lo a sobreviver por um dia, mas não lhe dará dignidade. Há uma forma melhor. Criar soluções através de projetos sociais que devem ser tranformados em leis eficientes e possibilitar uma mudança profunda na vida das pessoas.

Este deve ser o compromisso de todo político sério, ético e honesto.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

DIGA NÃO À IMPUNIDADE DOS PARLAMENTARES CORRUPTOS DO DISTRITO FEDERAL

Recentemente li na imprensa que alguns Deputados estão se articulando para salvar uma Deputada do Distrito Federal que foi flagrada recebendo maços de dinheiro de um corruptor e guardando em sua bolsa. A falta de  atitude da Câmara Legislativa em punir os parlamentares envolvidos na corrupção no Distrito Federal acaba por gerar um estado de total insegurança e fazendo com que as pessoas se sintam impotentes contra a corrupção, uma vez que a impunidade é reinante. A desmoralização e a corrupção alimentam a desconfiança de quem governa, degrada e prejudica o povo. As pessoas se sentem impotentes, afetadas em seus direitos. Credibilidade é o que legitima a autoridade e o exercício do poder.  Note-se que a veracidade nas relações entre governantes e governados, a transparência na administração pública, a imparcialidade no serviço de relações públicas, o respeito pelos direitos dos adversários políticos, a proteção dos direitos do acusado contra processos e condenações sumárias, o uso honesto do dinheiro público, a recusa de meios ilegais para ganhar, manter ou aumentar o poder a qualquer custo, são princípios que têm sua base no valor transcendente da pessoa e às exigências morais objetivas do funcionamento do Estado. Se a regra da lei é fraca e as leis não são aplicadas ou aplicadas de forma errada, para promover os interesses de pessoas ou de grupos econômicos ou políticos, criam condições para a corrupção. Se alguém usa o poder da imunidade do estado como um refúgio para não responder às exigências legais, elas caem na impunidade o que dificulta os processos que garantem a igualdade para todos os cidadãos.  Não pode haver paz, segurança, governança e democracia onde não há verdade. É preciso punir os corruptos de uma vez por todas. Precisamos exigir que a Câmara tome atitudes concretas para apurar e punir os parlamentares corruptos do Distrito Federal e excluí-los da política.

domingo, 25 de abril de 2010

A POLÍTICA É NECESSÁRIA

Descrença, apatia e desconfiança são os adjetivos que melhor traduzem a relação das pessoas com a política. Após quase 20 anos da volta das eleições democráticas em nosso país e que nos permitiu sair de uma obscura ditadura, é paradoxal que o mesmo sistema político que nascia como uma esperança, com a promulgação da Constituição de 1988, tenha sido construída uma cidadania adversa à participação ativa e uma juventude que enxerga os partidos políticos como um espaço onde não se pode propor as mudanças necessárias.
Percebemos um derrotismo e um conformismo nas pessoas quando falamos de política. E não é para menos, diante dos casos de corrupção que assola o Distrito Federal.
Para a evolução do Direito e uma aproximação com a Ética com alicerce em princípios de justiça e supremacia dos direitos fundamentais, foi necessário um holocausto para perceberem que a moral nunca mais deve se distanciar do Direito. Mutatis mutantis, o que será preciso acontecer em Brasília para que a população reaja a essa apatia e descrença e levante a bandeira da ética na política? Não basta apenas indignar-se diante dos problemas sociais. É imperiosa a organização de projetos alternativos onde os cidadãos ocupem um espaço de destaque. Contudo esse projeto somente será vencedor quando começarmos a construir uma idéia do futuro e acreditarmos que é possível outro mundo. Vivemos um momento onde impera o materialismo e a superficialidade e ninguém se compromete com os ideais políticos. Vivemos em uma sociedade dominada pelo consumismo onde os negócios pessoais possuem mais valor que os ideais de justiça. Nada favorece o surgimento de uma democracia participativa porque o poder público é refém de políticos profissionais e burocratas que carecem de escrúpulos. Vivemos um formalismo democrático que serve unicamente para convocar o povo a cada quatro anos para as eleições. A política não entusiasma porque perdeu os sonhos e as utopias foram extraviadas e vendidas a quem pagou mais por elas. Mas não podemos nos esquecer que temos um passado do qual devemos nos sentir orgulhosos, como a luta pela volta das eleições democráticas com o movimento “diretas já” e a participação dos jovens que protagonizaram o impeachment do Ex- Presidente Collor. Por fim, caros leitores, penso que temos que evitar que o discurso anti política prevaleça entre nós porque atrás desse pensamento se esconde um egoísmo anti-social e a intenção de mantermos o privilégio de poucos. Recuperar os partidos políticos como ferramentas sociais e não fugir do debate de idéias são atitudes que devem ser valoradas. A política é inevitável e fica em nossas mãos a decisão de deixá-la nas mãos de maus políticos ou assumirmos a tarefa de fortalecermos plenamente a vida democrática para que a liberdade e a igualdade sejam princípios tangíveis para todos que vivemos em Brasília.

sábado, 24 de abril de 2010

UM PROJETO PARA A PROTEÇÃO DAS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES ESPECIAS E SEUS FAMILIARES

Em março de 2006 acompanhei, em Madrid, durante o curso de Mestrado em Estudos Avançados de Direitos Humanos, o Governo socialista espanhol, por meio do Primeiro Ministro José Luiz Rodrigues Zapatero, a apresentação da Lei de Promoção da Autonomia Pessoal e Atenção às pessoas em situação de dependência e às famílias da Espanha, mais conhecida como "lei de dependência". É uma lei espanhola que dispõe sobre as bases para construir o Sistema Nacional de Atenção à Dependência, que financia os serviços de que necessitam as pessoas dependentes, bem por sofrer uma doença ou acidente invalidante ou ao chegar à velhice. Pessoalmente, acompanho o sofrimento das pessoas com necessidades especiais e de suas famílias que não possuem condições financeiras suficientes para proporcionar o mínimo de conforto aos seus filhos em suas casas, através do Centro de Ensino Especial n° 02 de Brasília, local onde minha esposa trabalha há quase 20 anos. No Distrito Federal, segundo a Secretaria de Direitos Humanos, existem aproximadamente 400 mil pessoas com algum tipo de necessidades especiais, no entanto, nenhuma lei eficaz para a proteção dos cuidadores dos Portadores de Necessidades Especiais, em sua grande maioria, familiares. O que existe atualmente são diversas leis que concedem direitos tais como; passagem gratuita no transporte público, acessibilidade, descontos em eventos culturais, isenção de impostos, doação de lotes, entre outros.  O que proponho é a criação de uma lei que conceda ao cuidador comprovadamente carente o pagamento de um benefício financeiro mensal para custear as despesas básicas de alimentação e saúde. Nenhuma lei atualmente no Distrito Federal concede direitos ou benefícios aos milhares de parentes de pessoas com necessidades que dedicam toda a vida a cuidar de seus filhos, netos, irmãos e pais e ficam impedidas de se desenvolverem profissionalmente e conseguirem trabalho para ssutentar a si e aos parentes que precisam de ajuda para realizar várias atividades básicas da vida diária várias vezes ao dia e, por sua perda total de autonomia física, mental, intelectual ou sensorial, necessitam do apoio indispensável e contínuo de outra pessoa ou tem necessidades de apoio generalizado para sua autonomia pessoal.

sábado, 3 de abril de 2010

A DISCRIMINAÇÃO POSITIVA E A PROTEÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS

Anteriormente tida como valor moral, a dignidade da pessoa humana foi recepcionada pela Constituição Federal como valor jurídico, ou seja, com eficácia jurídica vinculante, tendo o Estado a obrigação de preservá-la. A promoção do direito de todos sem preconceito ou discriminação e a necessária preservação da dignidade leva o Estado a dar tratamentro diferenciado como forma eficaz de efetivar o direito à igualdade. Sob esse ponto de vista estariamos diante de um conflito, pois de um lado estaria o princípio constitucional da igualdade de todos perante a norma e, de outro, o tratamento diferenciado ou discriminação positiva que a própria Constituição confere, p. ex., às pessoas com deficiência na reserva de cargos e empregos públicos e aos negros através do sistema de cotas para acesso à Universidade. Conclui-se, pois, que o "direito à igualdade" correlaciona a igualdade e a discriminação: "veda a discriminação" quando o resultado  do ato gera tratamento desigual; "indica a discriminação" para compensar desigualdades de oportunidade e tratamento, como é o caso dos negros e portadores de necessidades especiais. Assim, a discriminação positiva em favor de pessoas excluidas e marginalizadas se faz necessária através da criação de leis eficazes e eficientes e está em consonância com o que estabelece a Constituição que impõe ao Estado a ação positiva de erradicar a pobreza, a marginalização, reduzir as desigualdades sociais e promover o bem de todos, sem preconceitros de origem, cor, raça, sexo, idade e quaisquer outras formas de discriminação.  No Distrito Federal não dispomos de leis que oferecem meios institucionais diferenciados de grupos excluídos do sistema. Infelizmente, a grande maioria de nossos parlamentares não são capazes de tamanho discernimento que proporcionaria o gozo e o exercício de direitos humanos fundamentais, alcançando, assim, a igualdade real.

sábado, 13 de março de 2010

DIREITOS HUMANOS E O COMBATE À POBREZA

No Distrito Federal existem milhares de pessoas cujos direitos humanos são violados diariamente. Não me refiro apenas à falta do que comer, mas também aos excluídos do acesso às condições mínimas de sobrevivência. Me refiro aos doentes crônicos onde somente os que tem acesso ao tratamento podem se curar. Me refiro aos que vivem no subúrbio das Cidades Satélites castigados por uma grande diferença social, submetidos sistemática e permanentemente à violência urbana. Trata-se da pobreza que alimenta diariamente a miséria dos excluídos. São pessoas que se encontram cotidianamente na luta interminável pela sobrevivência, onde cada despertar, cada amanhecer significa uma dúvida cruel: Como conseguir alimento? Em qual quantidade? Quando passamos pelas ruas de nossa Capital dentro de nossos carros e vemos mendigos, pedintes, crianças fazendo malabarismo nos semáforos fazemos de conta que não existem. Já fazem parte da paisagem cotidiana, como se fossem elementos decorativos, contudo, de má qualidade e esteticamente desagradável aos nossos olhos. Nos importunam quando pedem esmolas ou vendem algo enquanto tomamos uma cerveja com amigos em algum bar. Ignoramos a todos porque nos causam vergonha. Para estas pessoas não existem direitos humanos. Não é possível falar de liberdade, igualdade e de justiça enquanto existir pessoas que são privadas de sua dignidade humana. Não há como quantificar ou qualificar a dignidade humana. Ninguém possui dignidade maior ou melhor que a do outro. Nesse sentido, a responsabilidade do Estado é absoluta. O ser humano dever estar sempre  em primeiro lugar na lista de prioridades para a distribuição da riqueza de nossa cidade.

sábado, 9 de janeiro de 2010

POR QUE É TÃO DIFÍCIL MUDAR?

É compreensivel, em razão das denúncias de corrupção na Câmara Legislativa, o total desinteresse de muitos pela política. Ainda assim acredito que as pessoas não devem ser negativas e desinteressadas por mudanças. Em busca da satisfação pessoal em todos os âmbitos da vida, algumas pessoas investem, além do dinheiro, seu tempo, sua dedicação, suas forças e, porque não dizer, sua fé. Há pessoas assim: que se doam completamente à busca de um sentido para suas vidas. Em outro extremo, existem as pessoas que, completamente desmotivadas, preferem optar por não sair de sua rotina, de seu comodismo, e continuam acatando as intempéries do acaso. Ousar, ir além, pra quê? É bem melhor, mais fácil e mais simples deixar tudo como está e esperar “cair do céu” a solução para todos os problemas. Aliás, que problemas? Está tudo muito bem...Por que se importar com os problemas dos outros? por que se importar com a corrupção na política? por que se importar com quem não tem emprego? por que se importar com quem corta a fila do banco? por que se importar com o roubo de seu carro? com os altos índices de criminalidade em sua cidade? por que sair da minha zona de conforto? A insatisfação perdura em vários âmbitos da vida, mas pra quê pensar nisso? Amanhã alguém resolve. Depois eu me posiciono sobre este assunto. Segunda eu começo a dieta. Mês que vem eu começo a me cuidar. Algo está ruim, você sabe que isso lhe prejudica, mas não faz nada para mudar a situação. Se ousar ou mudar a situação é algo difícil, ter a consciência de que você permanece neste estado de inércia e infelicidade é bem pior. A busca por qualquer estágio mais avançado nas relações pessoais, de trabalho, ou em qualquer outra, sempre exigiu esforço, determinação e persistência.  Por essa razão você deve  correr o risco e tornar a sua vida ainda mais interessante.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

A INCONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS APROVADAS NA CÂMARA LEGISLATIVA












Não são poucos os projetos de leis apresentados pelos Deputados Distritais na Câmara Legislativa. Em média 30 projetos a cada semana. Contudo, 11% das propostas foram pura perda de tempo e dinheiro. O motivo: São inconstitucionais. Mesmo depois de terem passado pelas Comissões, como a de Constituição e Justiça, que deveria barrar as propostas incosntitucionais, recebem relatório favorárel e vão a plenário para votação e viram lei. Até março de 2008, a Câmara Legislativa havia aprovado 4. 796 leis, sendo que 519 delas foram consideradas inconstitucionais, a maioria por falta de conhecimento técnico. A maioria é considerada inconstitucional por vício de iniciativa, ou seja, é da competência do Governador. Outras porque seriam de competência da União. Toda essa situação provoca na sociedade um sentimento de repulsa pela política e de desconfiança e descrédito em relação à Câmara Legislativa e aos Deputados.  As últimas denúncias de corrupção em que supostamente estão envolvidos nada menos que 10 Deputados corrobora a opinião de parte da população que entende ser a Câmara Legislativa desnecessária. É certo que o Parlamento é o espelho da sociedade e deve abrigar representantes de toda a população, contudo, é preciso que os eleitores saibam escolher candidatos preparados para exercer o mandado. Afinal, não se improvisa um parlamentar.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A POLÍTICA É O COMPROMISSO PERMANENTE DE CUIDAR DAS PESSOAS

Gabriel Chalita é vereador da Cidade de São Paulo e Doutor em Direito e Educação. Desde que eu li o livro de sua autoria "Educação: a solução está no afeto" venho acompanhando o seu trabalho e admirando-o ainda mais. No ano passado, ao se filiar ao PSB de São paulo, fez um discurso memorável sobre política do qual concordo plenamente. Assim como Chalita, penso que a política é o compromisso permanente de cuidar das pessoas. É o êxodo. É o abandono das acomodações e a partida em busca do bem. É arte porque liberta, porque fascina. É ciência porque requer preparo. Não se improvisa um estadista. Forma-se com o tempo, lapida-se com a experiência humana da tessitura social. Somos animais sociais. Desenvolvemo-nos nas trocas de impressões e sonhos. Caminhamos juntos porque não há vagão isolado neste quinhão a que chamamos sociedade.
Como dizia Santo Agostinho, a política é a mais elevada forma de caridade. É a garantia real da liberdade, afimava Kant, o filósofo do idealismo. É o trabalho em prol dos direitos do homem, da democracia e da paz, propunha Bobbio. Ainda ele: “É com o nascimento do Estado de direito que ocorre a passagem final do ponto de vista do príncipe para o ponto de vista dos cidadãos”.
Cidadãos. Nós todos! Origens, gêneros, classes sociais, ideologias diferentes. Não importam as nossas margens – importa a nossa essência. Fazemos parte da essência humana e não há política correta sem que a dignidade da pessoa humana seja o ponto central. É nesse socialismo que acredito. O socialismo democrático. A política é o compromisso permanente de cuidar das pessoas. Então ela não é uma ação egoica, tampouco um projeto de poder pessoal. Cuidar das pessoas permanentemente tem de ser a nossa obstinação. A partir desse alicerce, surgem nossos princípios, projetos e ações.É por isso que a política é a mais elevada forma de caridade. É um convite para a inquietação e a ação.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O QUE VOCÊ TEM A VER COM A CORRUPÇÃO?

Após as comprovações de corrupção no Governo do Distrito Federal é preciso pensar numa forma de prevenir a ocorrência de novos atos de corrupção por meio da educação das gerações futuras, estímulo a denúncias populares e a efetiva punição de corruptos e corruptores. Nesse sentido, é preciso criar novas leis que visem acabar com a impunidade, ou seja, buscar a efetiva punição dos corruptos e dos corruptores, por meio de um canal real para o oferecimento de denúncias, e, o principal; educar e estimular as novas gerações, mediante a construção, em longo prazo, de um Distrito Federal  mais justo e sério, destacando-se o papel fundamental de nossas próprias condutas diárias a partir do seguinte principio, é preciso dar o exemplo. Evidente, como nada se constrói sozinho, é preciso envolver outras instituições, empresas e pessoas a se engajarem num projeto de longo prazo que enrede a sociedade em uma campanha de estímulo à ética e a honestidade dos cidadãos.

SOCIEDADE DE ADVOGADOS AMIGOS DE BRASÍLIA