segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

DIREITOS HUMANOS NÃO É SÓ PARA BANDIDOS

Os direitos humanos ainda é conhecido pela população como o discurso de que estaria, sobretudo, atrelados à proteção dos direitos dos criminosos ou dos direitos da população carcerária. Essa visão ainda predominante é uma visão reducionista  e não pode ser confundido com uma igualmente equivocada percepção de que os direitos humanos não é importante para a sociedade. Esta percepção é decorrente das violações institucionais cometidas pelo Estado no período da ditadura quando praticaram inúmeras violações do direitos humanos, com prisões ilegais, tortura, desaparecimentos exílios forçados e censura. Por esta razão, a noção de que os direitos humanos defende somente criminosos, ficou estigmatizada. Hoje não são mais os presos políticos que chamam a atenção dos fefensores dos diretos humanos, mas sim os presos comuns que também sofrem em razão da atuação da força policial e dos sistema carcerário, cuja iniciativa de proteção da dignidade dos presos por parte dos defensores dos direitos fundamentais garantidos na Constituição passou equivocadamente a ser denominada de  "defesa dos direitos dos criminosos". Chegou-se ao absurdo de imaginar que quem defende os direitos humanos das vítimas são igualmente co-responsáveis pelos atos criminosos. A partir de hoje passarei a escrever mais sobre o tema dentro de uma visão filosófica e prática dos direitos humanos para que este paradigma possa ser vencido e assim desmistificar a idéia de que os direitos humanos não funciona e que são universais e para todos os cidadãos.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A CORRUPÇÃO E A DIGNIDADE HUMANA

No âmbito político deve-se constatar que a imparcialidade no serviço da coisa pública; o uso justo e honesto do dinheiro público; a não adoção de meios ilícitos para conquistar e manter ou aumentar a qualquer custo o poder são principios que tem sua base fundamental nos valores transcedentes da pessoa e nas exigências morais objetivas do funcionalmento do Estado. Por esta razão, os ocupantes de cargos públicos devem ter como objetivo maior combater a corrupção e não utilizar o poder público para satisfazer interesses particulares  Assim, a corrupção implica na distorção da maneira de utilização do dinheiro público e configura um gravíssimo atentado contra a dignidade humana.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

SER ÉTICO É SER ÍNTEGRO

Os últimos acontecimentos políticos em Brasília tem possibilitado muitas reflexões sobre valores humanos. Quanto mas lemos e tomamos conhecimento dos fatos e gravações concluimos que é preciso sempre estar do lado da ética com tal firmeza que nem a legalidade formal dos atos faça com que se desvie dela. Quem será, porém, essa fênix da equidade? Certamente não serão alguns políticos de nossa cidade. A integridade tem poucos seguidores constantes. Muitos a elogiam, mas poucos a praticam. Outros a seguem até o limite do perígo e de seus interesses pessoais quando os falsos a rebelam e os políticos a simulam.  As pessoas íntegras não se importam de opor-se à amizade, ao poder e à própria conveniência. Já os astutos elaboram desculpas sutis, seja por motivos superiores, seja por razões de Estado ou por interesses próprios.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O ELEITOR E O PODER DO VOTO CONTRA A CORRUPÇÃO

Somos todos nós, eleitores, responsáveis pela corrupção na política do Distrito Federal porque toleramos o intolerável? Seremos todos nós responsáveis por ter o poder en nossas mãos e insistimos em manter na direção do poder político de nossa cidade políticos corruptos? Para que tenha êxito qualquer projeto contra o estado de corrupção que vivemos é imprescindível que a população tenha consciência de sua existência e uma participação ativa através de manifestações contra políticos corruptos. Sinceramente, não sei se todos os envolvidos na corrupção da Câmara Legislativa e no Governo do Distrito Federal serão punidos. Se a Câmara é corrupta não devemos esperar, como deveria ser, que esta mesma Câmara combata a corrupção.

SOCIEDADE DE ADVOGADOS AMIGOS DE BRASÍLIA